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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL CHEGANDO EM BH

Minas Gerais terá ainda neste mês seu próprio Tribunal Regional Federal para julgamento de recursos no âmbito da Justiça Federal

(atualização em 12.08.2022) Da série: Educação Previdenciária

Milhares de mineiros terão agora seus recursos em ações de competência da Justiça Federal julgados em Belo Horizonte – antes esses recursos eram julgados no TRF da 1ª Região em Brasília.

Tribunal da 6ª Região: conquista para milhões de mineiros

Milhares de mineiros que dependiam do Tribunal Federal de Brasília (1ª Região – que atendia 13 estados da federação, incluindo Minas Gerais e o Distrito Federal) e que julgava recursos em processos perante a Justiça Federal (aposentados, pensionistas, servidores federais, contribuintes diversos, incluindo pessoas físicas ou jurídicas etc) terão a partir do dia 19 de agosto de 2022 (data prevista para instalação) o seu próprio Tribunal Regional Federal (da 6ª Região – criado pela Lei 14.226/2021).

O novo Tribunal Regional Federal da 6ª Região agora composto de 18 desembargadores, originário de remoção, juízes promovidos por antiguidade e merecimento, além de 4 outros desembargadores oriundos da advocacia e Ministério Público Federal.

Os novos 18 desembargadores integrantes do TRF6 (detalhe intrigante: são apenas três mulheres desembargadoras entre os dezoito magistrados do novo Tribunal), são os seguintes:

Mônica Sifuentes (transferida do TRF1 para o TRF6 – nova presidente do Tribunal com Sede em Belo Horizonte – critério de antiguidade na carreira)

Vallisney de Souza Oliveira (vice-presidente e corregedor – critério de antiguidade na carreira)

 Ricardo Machado Rabelo

 Lincoln Rodrigues de Faria

 Marcelo Dolzany da Costa

 Rubens Rollo D’Oliveira

 Evandro Reimão dos Reis

 Derivaldo de Figueiredo Bezerra Filho

 Klaus Kuschel

 André Prado de Vasconcelos

 Simone dos Santos Lemos Fernandes

 Luciana Pinheiro Costa –

 Pedro Felipe de Oliveira Santos

 Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes

 Flávio Boson Gambogi

 Grégore Moreira de Moura

 Álvaro Ricardo de Souza Cruz

 Edilson Vitorelli Diniz Lima

A  instalação do novo Tribunal Regional Federal da 6ª Região já está confirmada (em solenidade simbólica) para o dia 19 de agosto próximo, conforme notícia veiculada pelo Superior Tribunal de Justiça.

Perguntas mais frequentes:

1 – Quando será instalado o TRF da 6ª Região?

Resposta:

Está previsto para ser instalado o Tribunal Regional Federal – TRF6, dia 19 de agosto de 2022, em solenidade às 16 horas, com Sede em Belo Horizonte-MG. Em sequência, haverá um período de um mês de suspensão das atividades para ajustes técnicos para funcionamento normal do novo Tribunal, sendo que nesse período de um mês (19/08 a 19/09/2022) apenas os casos urgentes serão julgados pelos juízes plantonistas).

Site do endereço eletrônico do Tribunal Regional Federal da 6ª Região: https://portal.trf6.jus.br/

2 – O novo tribunal será apenas para Minas Gerais?

Resposta:

Sim. O novo Tribunal Regional Federal da 6ª Região – TRF6 – julgará apenas processos com origem na Justiça Federal de Belo Horizonte e do interior em recursos de questões federais (aposentados ou pensionistas do INSS, servidores federais, contribuintes pessoas físicas ou jurídicas etc)

3 – Os processos oriundos da Justiça Federal de Minas Gerais (capital e interior) em tramitação e ainda não julgados no Tribunal Regional de Brasília serão devolvidos ao Tribunal de Belo Horizonte (Tribunal da 6ª Região)?

Resposta:

Sim. Todos os processos de Minas Gerais e ainda pendentes (são milhares) de julgamento no Tribunal de Brasília (Tribunal da 1ª Região) serão imediatamente (após a instalação do Tribunal) devolvidos para o Tribunal de Belo Horizonte (Tribunal da 6ª Região).

O próprio Tribunal Regional Federal da 1ª Região (em Brasília) já regulamentou a remessa dos processos pendentes de Minas Gerais (pendentes de recursos) para serem encaminhados ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (em BH).

4 – Com a criação do novo Tribunal Regional Federal para atender Minas Gerais há a perspectiva de aceleração dos julgamentos?

Resposta:

Sim. Com grande atraso, Belo Horizonte finalmente será Sede do Tribunal Regional Federal que vai julgar os recursos de milhares de processos de toda Minas Gerais que até então eram encaminhados ao Tribunal Região de Brasília (1ª Região) – e que lá “dormiam” por anos e anos do Tribunal em Brasília.

5 – Quais e quantos são os Tribunais Regionais Federais?

Resposta: Agora são 6 os tribunais Regionais Federais.

Com a criação do Tribunal Regional de Minas Gerais (6ª Região) são 6 os tribunais regionais federais. O da 1ª Região tem Sede em Brasília e julga processos de 13 estados e o Distrito Federal; o Tribunal da 2ª Região abrange Rio de Janeiro e Espírito Santo; o Tribunal da 3ª Região atua em São Paulo e Mato Grosso; o da 4ª Região abrange o Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina; 5ª Região abrange Pernambuco e 5 outros estados do nordeste; o novo Tribunal Regional Federal da 6ª Região abrange Minas Gerais, com sede do Tribunal em Belo Horizonte.

6 – Como funciona e quais causas julga um Tribunal Regional Federal?

Resposta:

Os TRFs julgam recursos originários de varas federais (primeira instância). São julgados sentenças e outras decisões de juízes federais.

São julgados nos TRFs questões federais, incluindo aposentadorias, revisões, auxílios, pensões do INSS, questões judiciais de servidores públicos federais, qualquer questão envolvendo tributos federais de pessoas físicas ou jurídicas etc.

7 – Como consultar um processo na Justiça Federal?

Resposta:

Dependendo do Tribunal Regional Federal, pelo nome ou CPF é possível consultar processos, salvo aqueles que tramitam em segredo de justiça.

8 – Como escolher um advogado ou advogada para uma questão previdenciária?

Com a proliferação de escolas de direito pelo país com milhares de novos profissionais e o advento das redes sociais, a tarefa de encontrar um profissional qualificado e respeitado na área previdenciária tornou-se um pouco mais complicada.

Algumas dicas e orientações para encontrar esse profissional poderão ser nas indicações de outras pessoas conhecidas, a qualificação, tempo de experiência e reputação do profissional no mercado e no próprio sistema de justiça.

Importante: normalmente as questões previdenciárias interferem de forma permanente na vida das pessoas. Em milhões de casos previdenciários, as discussões envolvem benefícios permanentes (aposentadorias, pensões, valores dos proventos etc).

Assim, se uma orientação consultiva previdenciária for malfeita ou atuação judicial inadequada, isso pode eventualmente resultar num benefício negado (aposentadoria, pensão, revisão etc) ou redução de proventos, com as consequências financeiras permanentes para quem já se encontra em situação de fragilidade (laboral, idade, doença etc).

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